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sexta-feira, 13 de novembro de 2015

MUNDO

13/11/2015 19h10 - Atualizado em 13/11/2015 22h38

Ataques terroristas em Paris deixam dezenas de mortos

Três tiroteios foram registrados em diferentes pontos da cidade.
Explosões aconteceram perto de estádio onde jogam França e Alemanha.

Do G1, em São Paulo
Explosões ocorreram próximo ao Stade de France, em Paris, na noite de sexta (13), durante um jogo entre as seleções da França e Alemanha. Além disso, três tiroteios simultâneos deixaram 43 mortos e dezenas de feridos em outros pontos da cidade, segundo a polícia parisiense. A rede de TV francesa BFM, citada pela CNN, diz que os mortos são 60.
O presidente francês, François Hollande, afirmou em declaração em rede nacional que está declarado estado de emergência em toda a França e que as fronteiras serão fechadas.
O vice-prefeito de Paris, Patrick Krugman, afirmou que vários ataques aconteceram ao mesmo tempo. Ele disse que houve "entre seis e sete locais de ataques no centro de Paris e fora.
Às 21h40 (horário de Brasília), a polícia invadiu a casa de espetáculos Bataclan, onde mais de 100 pessoas estavam sendo mantidas reféns, após relatos de que pessoas estariam sendo executadas. Dois terroristas foram mortos na ação. O "Le Monde" diz que policiais falam em "dezenas" de mortos dentro da casa de shows, enquanto a agência France Presse diz que são cerca de 100. Dez minutos antes da invasão, a Reuters afirmava que foram ouvidas cinco explosões perto do local.
3 VALE ESTE - Ataques terroristas em Paris deixam mortos; houve explosões e há reféns (Foto: Arte/G1)
O local fica no boulevard Voltaire, no 11º arrondissement e era palco de um show da banda Eagles of the Death Metal. A banda postou no Facebook: “Ainda estamos tentando determinar a segurança e o paradeiro da nossa banda e equipe. Nossos pensamentos estão com todas as pessoas envolvidas nesta situação trágica”
Testemunhas
Segundo um dos jornalistas do "Libération", que cita um policial no local, um homem no interior do Bataclan teria explosivos.
O jornal também citou o relato de um jornalista da "Europe1", que estava no interior do Bataclan nesta noite: "Vários indivíduos armados entraram no meio do show", afirmou. "Dois ou três indivíduos não mascarados entraram com armas automáticas do tipo kalachnikov e começaram a atirar no público". O jornalista disse, ainda, que a ação durou de 10 a 15 minutos e que os atiradores eram jovens.
Um usuário do Facebook postou há 1 hora que está dentro da casa de shows Bataclan, onde há mais de 100 reféns. “Feridos graves! Estão atacando mais rápido. Há sobreviventes no interior. Eles estão assassinando todo mundo. Um por um. No primeiro andar, rápido!”, escreveu Benjamin Cazenoves. Em seguida ele postou que há "cadáveres por todo lado". "É um massacre"

- Explosões próximo ao Stade de France, em Paris, durante jogo entre as seleções da França e Paris

- Três tiroteios aconteceram em outros pontos da cidade

- A policia parisiense afirmaram que há 43 mortos, dezenas de feridos em outros pontos da cidade

- Obama se pronuncia a favor da França dizendo que os EUA estão prontos para ajudar a França a "responder" ao ocorrido
- O presidente da França, François Hollande, declarou em rede nacional que está estado de emergência em toda o país e que as fronteiras serão fechadas

- Segundo a assessoria do Itamaraty, há dois brasileiros feridos nos atentados
- Segundo a Reuters, testemunha afirma ter ouvido cinco explosões perto da casa de shows Bataclan

- Cinco linhas de metrô de Paris estão fechadas

- Polícia francesa invade a sala de concertos do Bataclan e mata dois terroristas
- O vice-prefeito de Paris afirmou que houve "entre seis e sete locais de ataques no centro de Paris e fora"

Ao jornal "Le Figaro", uma testemunha contou que viu dois homens armados entrarem no Bataclan. "Eles estavam armados, vestidos normalmente: eles atiraram no exterior e no interior da sala", afirmou a testemunha.
O jornalista francês Erwan Desplanques afirmou, em sua conta to Twitter, que um amigo que conseguiu escapar do Bataclan disse que havia cinco ou seis atiradores no local e que eles mencionaram a Síria.
Uma testemunha da invasão ao Bataclan disse à rádio France Info que os atiradores dispararam contra o público gritando “Alá Akbar” (“Alá é grande”, em português). “Eu e minha mãe conseguimos fugir do Batacla (...), evitamos os disparos, havia muita gente por todas as partes no solo”, disse o jovem chamado Louis. “Uns indivíduos chegaram, começaram a disparar na entrada. Dispararam contra a mulidão gritando ‘Alá Akbar’, acho que com espingardas”.
A polícia emitiu um alerta, pedindo que os parisienses não deixem suas casas, "a não ser em caso de absoluta necessidade". Lugares públicos devem reforçar a segurança nas entradas e acolher aqueles que estiverem em necessidade. A polícia também ordenou que se interrompam as manifestações e eventos em áreas externas.
Em Paris, os hospitais entraram em "Plano Branco", um estado de emergência e crise, segundo o "Le Monde". Cinco linhas de metrô tiveram seus serviços interrompidos.
Segundo a BBC, um homem usando uma arma automática abriu fogo no restaurante Petit Cambodge no 10º arrondissement, deixando ao menos sete feridos. A Reuters afirma que duas pessoas morreram ali.
O presidente da França, François Hollande, fala sobre os ataques simultâneos em Paris (Foto: Reprodução/Reuters)O presidente da França, François Hollande, fala sobre os ataques simultâneos em Paris (Foto: Reprodução/Reuters)
Um repórter do "Liberation" que está no local diz ter visto ao menos quatro corpos no chão. Já o repórter da BBC contou dez pessoas deitadas, sem conseguir identificar se estariam mortas ou feridas. Diversas ambulâncias já chegaram.
Um segundo tiroteio teve como cenário o bar "Le Carillon", segundo o Liberation. Na sequência, outro tiroteio foi registrado no 11º arrondissement.

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