A Receita Federal (RF) informou nesta terça-feira (19/11) que o governo arrecadou R$ 100,999 bilhões em impostos e contribuições no mês de outubro. A arrecadação do mês passado atingiu uma alta real de 5,43% frente a igual mês do ano passado. O resultado representa um recorde para meses de outubro. O desempenho está relacionado diretamente à melhora no recolhimento de tributos incidentes sobre o lucro das empresas, segundo a RF.
Um dos fatores decisivos para este resultado foi o aumento real conjunto de 11,02% na arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Esses tributos incidem sobre a lucratividade das empresas. De acordo com as informações da RF, o recolhimento de tributos federais somou R$ 907,445 bilhões, com expansão real de apenas 1,36% em relação ao mesmo período do ano passado. Esses cálculos são referentes ao acumulado deste ano, até o mês de outubro. Nos dez primeiros meses de 2013, a renúncia tributária decorrente das desonerações somou R$ 64,350 bilhões.
O fisco federal não tem alcançado maior expansão devido ao fraco crescimento e alto impacto das desonerações tributárias, o que interfere nas contas públicas. Mesmo assim, o governo pretende fechar a meta determinada para o superávit primário, de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Uma alternativa que o governo tem adotado nos últimos meses para fechar os cálculos, é a receita extra, que consiste no perdão e redução de multas e juros de dívidas tributárias em atraso, que estão avaliadas em 580 bilhões de reais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário